O grupo de pesquisadores que registrou partículas subatômicas se movendo mais velozes que a luz voltou a repetir o experimento e chegou ao mesmo resultado, afirmou o Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS) nesta sexta-feira.
Os críticos do primeiro texto, realizado em 22 de setembro passado, haviam dito que a medição de neutrinos é uma tarefa extremamente difícil de ser realizada e insinuaram a possibilidade de um possível erro do laboratório europeu.
Para minimizar disparidades na medição, a equipe internacional de experimentação Ópera utilizou um novo feixe de prótons criado na instalação Cern, na Suíça, para produzir neutrinos e envia-los através de 730 km de rocha até o laboratório subterrâneo de Gran Sasso, na Itália.
Segundo o CNRS, os novos experimentos detectaram 20 neutrinos que "não mudam em nada a conclusão inicial de que as partículas parecem viajar mais rápido do que a luz.
Neutrinos são as partículas mais comuns existentes no Universo, mas também as menos visíveis por não interagirem ou interagirem muito pouco com a matéria.
Se as medições forem confirmadas, todo o conceito sobre o Universo teria que ser revisto e ideias como viagens no tempo se tornariam teoricamente possíveis.
O próximo passo da pesquisa é outros laboratórios repetirem o experimento a fim de cruzarem os dados e chegarem a uma conclusão final sobre o assunto.
Fonte original: BBC
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